
Os adeptos de futebol moçambicanos ficaram surpreendidos no domingo, 4 de maio de 2025, quando o Incomáti de Xinavane, equipa da segunda divisão, causou uma das maiores surpresas da história recente: eliminar o 13 vezes campeão Costa do Sol da Taça de Moçambique ZAP.
A jogar fora de portas, na casa dos “Canarinhos”, o Incomáti conquistou a vitória por 1-0, graças a um golo no final que silenciou as bancadas e deixou a equipa da casa em choque. Foi um resultado que chocou o futebol moçambicano e reacendeu a magia dos torneios a eliminar.
Para a Costa do Sol, este deveria ser um novo começo sob o comando do recém-nomeado selecionador Baciro Candé, antigo selecionador da Guiné-Bissau. Mas as coisas não correram como planeado. Candé, que se estreava na prova nacional de taças, viu-se imediatamente sob ataque. “Quando a equipa perde, o treinador é sempre o primeiro a ser culpado”, comentou após o jogo, visivelmente desiludido com a eliminação precoce.
A eliminação precoce do Costa do Sol, especialmente em casa, é um lembrete do porquê de adorarmos a Taça de Moçambique. É imprevisível, emocionante e está repleto de histórias de underdogs como a de Incomáti — histórias que inspiram e provam que, no futebol, a história não vale nada se não tiver um bom desempenho no dia.
